O setor imobiliário privado em Portugal tem dado sinais de escapar à crise gerada pela pandemia, mostrando-se resiliente e dinâmico. E como se está a comportar este negócio ao nível da esfera do Estado? A Covid-19 está a deixar marcas neste caso, penalizando, por exemplo, os resultados da Parpública. A 'holding' do Estado - que assegura a gestão de parte significativa do património imobiliário público - registou uma acentuada quebra neste segmento em 2020, após um excelente desempenho em 2019 e um bom ano em 2018.
O volume de negócios da área do imobiliário - que concentra as atividades das sociedades Estamo, Consest, Baía do Tejo e Fundiestamo - correspondeu a um valor global de 58 milhões de euros, "o que se traduz numa quebra acentuada face a 2019 em cerca de 72,2 milhões de euros, sendo o volume de negócios impactado, na sua maioria pela contribuição das participadas Estamo e Baía do Tejo, que completam cerca de 96% do volume faturado", tal como se pode ler no relatório e contas da Parpública de 2020 (o último disponível), consultado pelo idealista/news.
Ainda assim, o conselho de administração liderado por Jaime Serrão Andrez, considera que "o segmento imobiliário do Grupo mantém-se estável", explicando que para o decréscimo no volume de negócios "concorrem por um lado, a inexistência de vendas de imóveis em 2020 na Sociedade Estamo quando, em 2019, tinha apresentado vendas de imóveis de cerca de 74 milhões de euros, e em sentido oposto, o aumento das rendas e taxas de cedência faturadas pela Sociedade Baía do Tejo (+6%)". Por outro lado, impactaram também as comissões de gestão faturadas aos três fundos geridos pela Sociedade Fundiestamo (+18,5%), em relação ao período homólogo de 2019.
No que concerne aos resultados do imobiliário da Parpública, atingiram em 2020 cerca de 30,2 milhões de euros, verificando-se uma redução acentuada de cerca de 48% em relação a 2019 (58,6 milhões de euros) "principalmente pelos motivos anteriormente assinalados".
Fonte: Idealista
O volume de negócios da área do imobiliário - que concentra as atividades das sociedades Estamo, Consest, Baía do Tejo e Fundiestamo - correspondeu a um valor global de 58 milhões de euros, "o que se traduz numa quebra acentuada face a 2019 em cerca de 72,2 milhões de euros, sendo o volume de negócios impactado, na sua maioria pela contribuição das participadas Estamo e Baía do Tejo, que completam cerca de 96% do volume faturado", tal como se pode ler no relatório e contas da Parpública de 2020 (o último disponível), consultado pelo idealista/news.
Ainda assim, o conselho de administração liderado por Jaime Serrão Andrez, considera que "o segmento imobiliário do Grupo mantém-se estável", explicando que para o decréscimo no volume de negócios "concorrem por um lado, a inexistência de vendas de imóveis em 2020 na Sociedade Estamo quando, em 2019, tinha apresentado vendas de imóveis de cerca de 74 milhões de euros, e em sentido oposto, o aumento das rendas e taxas de cedência faturadas pela Sociedade Baía do Tejo (+6%)". Por outro lado, impactaram também as comissões de gestão faturadas aos três fundos geridos pela Sociedade Fundiestamo (+18,5%), em relação ao período homólogo de 2019.
No que concerne aos resultados do imobiliário da Parpública, atingiram em 2020 cerca de 30,2 milhões de euros, verificando-se uma redução acentuada de cerca de 48% em relação a 2019 (58,6 milhões de euros) "principalmente pelos motivos anteriormente assinalados".
Fonte: Idealista



